sábado, 9 de junho de 2012

OS PROCURADOS (Madagascar 3)


Obrigado pela C&A Amanda Sardinha de Souza .
E quantas vezes não nos trancamos em nós mesmos. E quando “cai a ficha”, encontramo-nos em situações das quais somos procurados. Acomodamos-nos com as comidas que nos dão, com as pessoas que nos visitam, com ambiente em que estamos, com os olhares que recebemos. E de repente, fugimos. FINGIMOS (este ato falho foi brilhante) – digo, fugimos – e enfrentamos desafios, emoções, aventuras, conhecemos lugares, pessoas, sensações. Experimentamos o amor, o medo, a coragem, a ousadia e, por fim, descobrimos a nossa história particular. Mas, apesar de todas as aventuras aquela sensação de querer voltar para a casa, sempre permanece. Querer retroceder, voltar a ser como éramos, recuperar algo que já nos pertenceu em algum momento – acreditamos convictamente nisso! Nos dispomos a vivenciar coisas e situações novas e não mais com palavras de outrem mas sim pela experiência (a nossa experiência, única; particular; essencial), percebemos que tudo deve ser feito com entusiasmo, ousadia, coragem... AMOR. “Fazer o impossível... é isso que sempre me moveu” – disse ele. E o impossível esta em todas as vezes que não acreditamos em algo e vencemos, ou melhor, toda vez que vencemos nossas barreiras, obstáculos, medos; RECEIOS. E finalmente, como um disparate, abrimos mão de algumas coisas e retornamos a nossa casa, a nossa velha e dita amada cela. E aquele desejo de retornar se transforma (por que não?) em um vazio. E percebemos que não estamos mais ali, e que talvez, desde o momento que desejamos estar em outro lugar, deixamos de estar ali. E o que se percebe é que a vida aqui, aqui fora tem muito mais emoção, aventura e que correr os riscos e estar com quem gostamos, faz de qualquer – eu digo – faz de qualquer lugar a nossa casa.

por: André Nascimento

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