domingo, 29 de julho de 2012

entender

Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Sinto que sou muito mais completo quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doido. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo. C.L.

sábado, 28 de julho de 2012

dia travesso.

Curtindo o vento, o sol, a sombra, a manhã. E de uma maneira que você ainda desconhece, você sabe, você sente que esta justamente onde deveria estar. De um jeito do avesso. Travesso.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

As cinco pessoas que você encontra no céu

 Estranhos são apenas familiares que você ainda não conheceu

lembra?

Lembra do que já fomos? Não precisa responder, eu sei que se lembra. Não tem como ter esquecido, não assim, tão rápido. Foram tantas noites em claro, tantos assuntos esquisitos. Tantas brincadeiras, tantos sorrisos. Ainda me lembro da forma como me chamava e se eu fechar os olhos, eu consigo ouvir tua voz. Não sei como fomos nos perder no tempo. Não sei...

dias atuais

É interessante que a palavra que define os dias atuais é: IMEDIATO. Rapidez. Tem que ser breve. Focado. "Quero pra ontem"- dizem.Mas, eu particularmente, nunca vi um ser humano nascer andando, correndo, etc. Certas coisas requerem tempo. O tempo de cada um...

segunda-feira, 23 de julho de 2012

cidades e cemitérios são iguais ?

E do alto vejo que cidades e cemitérios são iguais. E como nao haveriam de ser? Abrigam gente, viva e morta. Sempre entrando saindo de casas, covas e tumbas. São todos os mesmos, apenas em momentos diferentes de suas jornadas.

▬ Eleison Thomazini filosofando, que orgulho de você!

domingo, 22 de julho de 2012

Não gosto.

▬ Não gosto de ver pessoas se sentindo sozinhas. Não gosto de ver pessoas com medo, ou chorando. Não gosto de ver pessoas dessecando sinais em busca de um amor. Mas, de alguma forma, isso me toca e a única certeza que tenho é que, se tocou, também faz parte de mim.

sábado, 21 de julho de 2012

É preciso descarcar-se!

Como uma cebola, é preciso perder camadas. Pedaços. Imagens. As camadas que os outros lhe deram, que os outros lhe vestiram. Camadas das quais se foi falado durante toda a vida. É preciso descarcar-se! Camada por camada. Desnudar-se das roupagens que lhe deram. E, obviamente, não usei o exemplo da cabelo atoa. Tal processo não se da sem choro. Sem sofrimento. Sem persistência: sem perda! "Não é atoa que se chora" ▬ disse ela.

@declarações

Como manter um limite “saudável” entre EU e o OUTRO?

Experiência é a palavra-chave de hoje! Não vejo, até o momento, coisa mais sensata do que o aprendizado vindo da experiência. Alguém muito estudioso uma vez escreveu que é preciso “estar sempre prevenido!”. Ora, não é uma tarefa tão fácil quanto parece ser. Acredite. Como atravessar o caminho da [sua] vida sem se enroscar (a ponto de perder-se ou alienar-se) com os problemas, as queixas, enfim, com Outras pessoas. Como manter um limite “saudável” entre EU e o OUTRO? Um fato: É coisa de minutos, segundos... Quando você menos espera já está lá se enroscando denovo, se embolando nas doenças dos outros, nas ansiedades dos outros, nas palavras dos outros, nas reclamações dos outros, dos outros, dos outros, dos outros, (...) Outros!!!!!! Ufa ! Obviamente, você não faz isso conscientemente, seria masoquismo demais para uma pessoa só. Ou faz? Como dar um basta nessa posição que você, constantemente, se oferta para realizar vontades (e caprichos – porque não?) de outras pessoas? É preciso ver-se na cena e, como em um estalo de dedos: 'Cair-em-si!' Olha lá você mais uma vez se ofertando para as pessoas fazerem o que quiserem com você. Olha você mais uma vez sendo carregado pelo outro. Porque você faz o que não quer fazer? Na prática a coisa é outra, o buraco é mais embaixo. Já se perguntou, talvez, qual é o seu desejo? E agora, como fazer diferente? Alguém aí sabe? Bem, eu acredito que (...). É isso!!!!!!!



▬ André Nascimento

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Palavras (cadê?)

É bonito a maneira como as pessoas se atrapalham com as palavras quando vão se declarar para alguém. É constrangedor. É cômico. É estranho: É amor.

"aspas"

"Deveríamos" "usar" "as" "aspas" "frequentemente", "pois" "vivemos" "num" "mundo" "onde" "cada" "palavra" "esconde" "mais" "do" "que" "seu" "próprio" "significado".

domingo, 15 de julho de 2012

Eu te amo (sem saber)

"Ele: Eu te amo."
"Ela: Por que você diz tanto que me ama?"
"Ele: Pra compensar o tempo que ainda não te conhecia e já te amava sem saber."

Um fato

Me defendo com sorrisos e ataco com silêncios.

▬ 100mililitros

(...) fico bem mais a vontade com pessoa que sempre estão se constituindo. Gosto mais do processo do que do produto. Gosto das afinidades reveladoras, das coisas que acontecem nos caminhos fronteiriços, das traduções improváveis, dos deslizamentos prazenteiros, dos saltos mortais (...)

▬ 100mililitros

Mas como é que eu não vou roubar uma frase que fala tanto a minha língua quando, no momento, me sinto tão estrangeiro e estranho e descabido? Alguém que se comunica com você por meio de outro - mesmo que nem eles saibam disso - te diz que vale a pena continuar a caminhada nessa trilha que só fica visível depois que você passou por ela!

CONTEMPORÂNEO (PSICA)

“ O poeta – contemporâneo – deve manter fixo o olhar no seu tempo, para nele perceber não as luzes, mas o escuro. Contemporâneo é aquele que sabe ver nessa obscuridade, que é capaz de escrever mergulhando a pena nas trevas do presente. Pode dizer-se contemporâneo apenas quem não se deixar cegar pelas luzes do século e consegue entrever nessas a parte da sombra, a sua última obscuridade [...]  contemporâneo é aquele que percebe o escuro do seu tempo como algo que lhe concerne e não cessa de interpelá-lo, algo que, mais que toda luz, dirigi-se direta e singularmente a ele. Contemporâneo é aquele que recebe em pleno rosto o facho de trevas que provém do seu tempo” ▬ Agamben.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Me diga como se sente hoje.

▬ Me diga como se sente hoje. Sei que pode ser uma tarefa um tanto complexa.
▬ Não encontro palavras...
▬ Por favor, eu te paço que faças um esforço. Não por mim, mas por você.
▬ Atravessado, furado, incompleto, enfim, vazio. É como se a promessa de ser completo, estremecesse, desabasse – como um Ice Berg ao ser deparar com um raio de luz.
▬ Não sei o que dizer...
▬ Não diga nada, apenas, me abrace.

DUAS OPÇÕES

▬ Ai você faz lá as suas merdas, e deixa a garota por qual você lutou pra ter, ir embora. Olha ao seu redor. O que faz sentido? Uma tequila e duas vodkas? Ou então dois cigarros e uma taça de vinho? Caralho. Vai mesmo deixar a mulher da tua vida passar assim de bandeja? Não vai fazer nada para que ela fique? Ela está indo embora, e não volta. Ela não vai voltar. Me diz, o que vai fazer sentido quando você acordar na manhã seguinte? Duas opções: vá atrás dela ou fuja do que sente ▬ vai querer outra tequila e duas vodkas bundão?


(originally umfoda-seprasociedade · via foragido  feat. andrénascimento)

/rabiscodigital

Que mania é essa que nós temos de sempre dividir tudo em passado, presente e futuro? Mas, e se por algum motivo não fosse mais assim? Se a contagem de tempo simplesmente parasse de acontecer. Se o que você lembra e o que você consegue imaginar não estivessem mais tão longe. Parece loucura?…

/deliriotropical

▬ Fascina, vicia, gruda, marca, prende, atiça .. traz à memória o que é bom.

Bons exemplos

quarta-feira, 11 de julho de 2012

FIZ UM LUTO DO MEU BOLO, ELE ESTAVA TÃO LINDO !

Um luto em um aniversário. Foi estranho ouvir isso, mas, segundos depois me pareceu uma coisa um tanto, óbvia! Tão óbvia que de alguma maneira, as palavras “fiz um luto do meu bolo, ele estava tão lindo” me atravessaram. Fizeram-me questão. E me causou de tal modo que me fez escrever sobre o que ouvi. Afinal, como costumo dizer: “só escrevo o que vejo e o que sinto”.
De alguma forma, não me remeteu a um luto qualquer, pois todas as palavras ditas giraram em torno da morte, de cortar e perder os pedaços. E em algumas vezes, do corpo (braços, pernas). E ai você deve estar pensando coisas do tipo: “Sim, atenha-se ao essencial. Diga o que tanto te impressionou no luto. Não faça tantos rodeios. Vá ao ponto”. Vou tentar ser breve. Embora, acredito eu, que você que esta lendo isso não tenha o costume de escrever. Encontrar as palavras digamos: “corretas”, ou melhor, as que mais se “adéquam” ao que ouvi, senti e pensei não é uma tarefa tão fácil. Ainda mais em um processo tão curto de elaboração (reflexão).
Um aniversário de luto, onde pessoas que antes estavam em nossas vidas não estão mais lá onde esperamos que estejam. Aqueles “amigos” que estavam presentes nos anos anteriores não estão mais lá, a modernidade fez com que todos os parabéns fossem direcionados ao facebook, aos emails e na raridade das vezes, as ligações. Onde foi parar aquele abraço de parabéns? Enfim,
Luto de nós mesmos. Não somos (embora às vezes desejemos) a mesma pessoa que éramos no ano anterior. No mês anterior. Na semana anterior. No dia anterior. Os sentimentos mudaram. O mundo (novamente) está diferente, a nossa família mudou. Nossos pensamentos, desejos, amores, enfim, nossa “essência” mudou. E somos convocados ano após ano a assumir um novo lugar... No mundo, na vida! UM ANIVERSÁRIO NÃO É UM ANIVERSÁRIO SEM LUTO. Morremos e nascemos novamente. Parece óbvio para mim! É interessante que, em uma “época” em que encontro-me descolando de alguns lugares e posições antes ocupadas em minha vida (para vir ocupar outra), o luto me atravesse.
A ausência de palavras para dizer sobre “A COISA” não é sem uma razão. E o luto, faz parte do processo. É necessário morrer, todo dia, todo mês, todo ano e, consequentemente, em todo aniversário! Matar a criança, ou melhor, o lugar infantil que me foi dado, as posições e o eu que me foi tanto falado pelos adultos que me cercaram por toda a vida.
A única certeza que sei é que este luto também foi meu. Bem, novamente não encontro palavras para continuar, para fechar ou produzir um final a essas colocações. Sei que este possa ser um desejo seu, que esta lendo isso. Convenhamos: isso não é uma corrida, não é necessário chegar a algum lugar, a um raciocínio concreto, fechado. Afinal, não estou falando de coisas concretas. Fechar é limitar, se amarrar a certezas. E o que amarra não te deixa seguir em frente – e seguir em frente é o meu objetivo. Fechar seria enquadrar; morrer. Porque só a morte, o luto, dá um fim às coisas. E sinceramente? Nem eu mesmo tenho o desejo de concluir. É isso!


terça-feira, 10 de julho de 2012

Quantas? quantas?

Quantas vezes eu vou ter que curtir seus status antes de você entender que eu quero te pegar?

segunda-feira, 9 de julho de 2012

turbilhão de emoções

Eu me perdi. Perdi a voz. Agora sou somente um. Agora sou um vento só. A escuridão. Eu virei pó, fotografia, sou lembrança do passado. Agora sou a prova viva de que nada nessa vida é pra sempre até que prove o contrário. Estar assim, sentir assim. Turbilhão de sensações dentro de mim. Eu amanheço. Eu estremeço. Eu enlouqueço. Eu me aqueço. Eu endureço. Eu me derreto. Eu evaporo. Eu caio em forma de chuva, eu reconheço. Eu me transformo.

domingo, 8 de julho de 2012

Ele não esta tão afim de você

As garotas aprendem muito enquanto crescem. Se um cara esmurra você: ele gosta de você. Nunca tente cortar sua própria franja. E algum dia, vai conhecer um homem maravilhoso e ter o seu próprio final feliz. Todos os filmes que vemos e todas as histórias que ouvimos nos imploram para nós esperarmos por ele. A virada no terceiro ato. A inesperada declaração de amor. A exceção à regra... Mas às vezes estamos tão concentradas em achar nosso final feliz que não aprendemos a ler os sinais. Como distinguir entre os que nos querem e os que não nos querem? Distinguir entre os que vão ficar e os que vão partir? E talvez, esse final não inclua um cara maravilhoso. Talvez, dependa de você. Talvez esteja por sua conta. Juntando os pedaços e recomeçando. Se libertando para achar alguma coisa melhor no futuro. Talvez o final feliz seja... Só seguir em frente. Ou, talvez, o final seja este. Saber que apesar das ligações não retornadas e todas as mágoas, apesar de todos os erros e sinais mal interpretados, apesar de toda dor e constrangimento, você nunca, nunca, perdeu a esperança.

Ele não esta tão afim de você

▬ Ele não está tão afim de você

Ele não está tão afim de você

Ele não está tão afim de você

sábado, 7 de julho de 2012

[Minha] Experiência

"Cansei de pedir desculpa por quem eu sou. Cansei de ouvir de todo mundo como é que se trabalha, se ama, se permanece, se constrói".

#

"Mas antes que você chegue a qualquer conclusão, coloque-se no meu lugar."

 - Walking In My Shoes (Depeche Mode)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Coragem...

Se você tem a coragem de deixar para trás tudo que lhe é familiar e confortável (pode ser qualquer coisa, desde a sua casa aos seus antigos ressentimentos) e embarcar numa jornada em busca da verdade (para dentro ou para fora), e se você tem mesmo a vontade de considerar tudo que acontece nessa jornada como uma pista, e se você aceitar cada um que encontre no caminho como professor, e se estiver preparado, acima de tudo, para encarar (e perdoar) algumas realidades bem difíceis sobre você mesmo… Então a verdade não lhe será negada.

▬ Elizabeth Gilbert

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Discussões em Família (I)

CACHORRA LOUCA.

AUSÊNCIA DE PALAVRAS, DESORIENTADO, AGRESSIVIDADE, ATO IMPULSIVO. Um ato impulsivo que pode ser considerado solto, pois não está amarrado, digamos às palavras, ou ainda, a uma estrutura. O ato vem e as palavras saem, e quando se percebe... já foi dito!

SÓ DEPOIS: De alguma forma, “eu sabia” que aquela palavra produziria algum efeito. Era uma palavra usada na infância, onde, quem a recebeu em forma de agressão ligou-a com “mulher que se deita com muitos homens”. CACHORRA LOUCA, PERDIDA, FILHA DA PUTA todos os significantes tendem a remeter a mulheres de muitos homens, que exploraram de certa forma seu corpo, sua sexualidade, ou até mesmo, prostitutas. “Minha mãe não é puta ela só teve um homem a vida inteira e eu também, se deus quiser, pretendo ter só um.” – ela disse. É estranho, é como se não pudesse ser Mulher. Eu sinto que é isso – disse ele. É a única palavra que fura, atravessa.

NÃO QUERO ELE AQUI

Meu filho é estudioso. Cumpre os horários. Passou direto na faculdade (parabéns). Eu confio nele quando ele sai, sinto-me segura – ela disse. Em contraponto: Minha filha é mentirosa, não cumpre os horários, não estuda, não faz nada, precisa ajudar nas tarefas domésticas, ta querendo ficar perdida? (pergunta constantemente a filha), etc.

É como se a filha não pudesse ser mulher (penso eu).

Dois filhos, onde ambos foram olhados e se constituíram em posições subjetivas diferentes. E de repende acontece tal situação, onde a filha não queria que o irmão dormisse na sala de estar próximo dela. Provocações ocorrem, o irmão sentiu-se incomodado, mas não “cai na provocação”, até cochila, e a confusão surge, então este verbaliza para sua mãe num ato impulsivo e agressivo: “FILHA DA PUTA, CACHORRA LOUCA... DESGRAÇADA!” e vai para seu quarto.

E o mais interessante é que tudo cai emcima do filho e nem ao menos foi perguntado à irmã “qual o motivo de não querer seu irmão em tal ambiente?”.

Porque na bíblia a mãe era a santa e a mulher a prostituta, a que foi apedrejada – disse ele. E ahãm isso mesmo! – confirmou ela.

E tem momentos que as palavras faltam;

"E tem momentos que as palavras faltam. Não encaixam. Tem momentos que algumas palavras perdem o sentido e tem momentos que as palavras parecem insuficientes. A palavra vem para fazer laço; te enlaça, envolver; te envolver, sustentar; te sustentar. A palavra vem e faz borda, ela te cerca, te contorna, te segura; faz um limite 'saudável'. A palavra vem para dizer que você não pode tudo. A palavra vem, minimamente, como tentativa de lidar com o Real que provoca angústia. A medida que as palavras são empregadas, uma cisão ocorre, um corte; uma separação – para ser mais exato.
E o que fica quando as palavras do Outro caem em descrédito – quando ocorre [mais uma vez] um deslocamento/descolamento do lugar que você foi falado a vida inteira pelo Outro – e você passa a ocupar uma outra posição subjetiva? O que fica?"

▬ via: André Nascimento

terça-feira, 3 de julho de 2012

=~

realidade;

A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?

[...] atrás da máscara.

A calma na alma, na fala, no gesto, no corpo. O tesão pela voz, pelo toque,  pelo beijo. A paz que traz, a alegria que vive, os sorrisos soltos ao vento. A dor de deixar partir, o aperto no peito da saudade, a ansiedade de ver, devorar.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Limi'art (*)

E é lógico que até nas artes existe um certo ponto de limite. É um paradoxo: Pode não ter na mente e no diz respeito a sua interpretação pessoal e social, mas na tela, há sempre a marcação de um limite, uma borda que te enlaça e faz contorno, que te impede (minimamente) de ir além. É como se ela dissesse (concretamente): "Você não pode tudo, você só pode ir até aqui".

▬ André Nascimento


domingo, 1 de julho de 2012

Walk Away - Ben Harper ♪

With so many people to love in my life, why do I worry about one?

___
Com tanta gente para amar na minha vida, por que eu me preocupo com uma?

eu te peço que tu recuses

“eu te peço, que tu recuses, o que eu te ofereço, porque: não é isso”. (Lacan)

[sentir-se]

"Sentir-se bem" é o seu modo de dizer a si mesmo que seu ultimo pensamento foi verdadeiro, sua ultima palavra foi sábia e seu ultimo ato, de amor.

conversando com [meu] deus

NÃO É INTERESSANTE? DURANTE TODA A SUA VIDA FIZERAM COM QUE VOCÊ SE SENTISSE CULPADO PELAS COISAS DE QUE VOCÊ MAIS GOSTA. Contudo, eu lhe digo que adore, adore as coisas que deseja – porque o seu amor por elas as atrairá para você. Então escolha o sexo – todo o sexo que puder ter! Escolha o poder – todo o poder que puder ter! Escolha a fama! – toda a fama que puder ter! Escolha o sucesso – todo o sucesso que puder ter! E escolha a vitória – toda a vitória que puder ter!

CONTUDO, NÃO ESCOLHA o sexo no lugar do amor, mas como uma celebração dele. Não escolha o poder sobre, mas o poder com. Não escolha a fama como o objetivo em si, mas como um meio de atingir um objetivo mais amplo. Não escolha o sucesso à custa dos outros, mas como uma ferramenta com a qual ajudar os outros. E não escolha vencer a qualquer preço, mas a vitória que não custe coisa alguma às outras pessoas, e até mesmo as beneficie.

Vá em frente e escolha a lisonja – mas veja todas as outras pessoas como seres que você pode lisonjear, e faça isso! Vá em frente e escolha ser melhor – não melhor do que os outros, mas melhor do que você era antes. Vá em frente e escolha ter mais, mas apenas para ter mais para dar. E sim, escolha “saber como” e “saber por que” – para poder partilhar todo esse conhecimento com os outros. E sem dúvida escolha CONHECER DEUS. De fato, ESCOLHA ISSO PRIMEIRO, e o todo o resto se seguirá.

Durante toda a sua vida você aprendeu que é melhor dar que receber. Contudo, você não pode dar o que não tem.