domingo, 19 de agosto de 2012

Enrolados.

E quantas vezes nos pegamos fazendo tudo e tendo a sensação de não estar fazendo nada? Presos a rotina. Mantendo o comportamento constante; sem variações. Sensação de não avançar? – “Quando a vida vai começar?”. Ficamos, então, imaginando se seria possível ser diferente – “Como seria?”. Esperamos que os outros autorizem nossas ações. Esperamos que os outros nos digam para onde e como caminhar, o que podemos ou não devemos fazer. Alienados, nos mantemos dependentes. E quando resolvemos – por ironia do destino – ousar, e quando resolvemos dar um passo que nos leve a outro caminho – o seu próprio – isso não se dá sem o famoso sentimento de culpa frente ao desejo de seguir em frente. Pensamos no que nossos pais irão sentir, o que os outros irão dizer. Enfim, que montanha russa de emoções! Algumas nos dizem para continuar, outras, para voltar pra casa. Retornar ao lugar do qual estávamos. ”Como prosseguir se sentido assim?”. Enrolados.

(continua...)

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