domingo, 19 de agosto de 2012

Enrolados -

Essa é a história de como eu morri. Mas, não esquenta, é uma história bem legal. Na verdade, não é nem sobre mim... Essa é a história de uma garota. E ela começa, com o sol. Bom, era uma vez... Um único raio de sol que caiu do céu.  E desse pequeno raio de sol nasceu uma flor dourada. Mágica.  Ela tinha o poder de curar os doentes e feridos. Bom, séculos passaram e como o tempo voa, ali surgiu um reino que era governado por um rei e uma rainha muito queridos. E a rainha, estava esperando um bebê. Mas, ela ficou doente. Muito doente. Ela corria risco de vida e é aí que as pessoas esperam um milagre. Ou nesse caso, uma flor dourada mágica. Em vez de dividir o presente dado pelo sol, esta mulher, a mamãe Gothan, escondeu o poder de cura da flor e usou para mantê-la jovem por centenas de anos. E ela só precisava cantar uma canção especial: “Brilha linda flor, teu poder venceu, trás de volta já, o que uma vez foi meu... Uma vez foi meu...”. É você entendeu, ela canta pra flor e fica jovem. Dá medo, né? (Os guardas saem à procura e encontram a flor mágica). A magia da flor dourada curou a rainha. Uma garotinha saudável, uma princesa nasceu com lindos cabelos dourados.  Para comemorar o nascimento dela, o rei e rainha lançaram uma lanterna voadora pelo céus. Naquele momento, tudo estava perfeito. Só que ele acabou... “Brilha linda flor, teu poder venceu, trás de volta ...”A Gothan invadiu o castelo, pegou a criança sem mais nem menos e sumiu. Todo reino procurou sem parar, mas, ninguém achava a princesa. Porque bem no meio da floresta, numa torre escondida, a Gothan criou a menina como sua filha. A Gothan encontrou uma nova flor mágica, só que agora, faria tudo para escondê-la.  “Porque eu não posso ir lá fora?” – pergunta a menina enquanto sua mãe escova seus longos cabelos. “O mundo lá fora é perigoso demais, cheio de pessoas horríveis e egoístas. Quero você aqui, onde está segura. Você entende minha flor?” “Sim, mamãe” – diz a menina. Mas, as paredes da torre não escondiam tudo. Todos os anos no aniversário dela, o rei e a rainha lançavam milhares de lanternas no céu, na esperança de que um dia, a princesa perdida, voltasse.

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